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sexta-feira, 19 abril, 2024

A MORTE DE UM ÍDOLO

Jose Jesus Barreto

Morreu nos EUA, na madruga deste sábado (4 junho 2016) um dos maiores ídolos do Séc XX. Um titã, uma lenda, mito, excepcional atleta, o maior boxeador de todos os tempos. Cassius Marcellus Clay, o Muhamed Ali. Um rebelde, contestador, libertário de inteligência fina e língua afiada.

The winners of the 1960 Olympic medals for light heavyweight boxing on the winners' podium at Rome: Cassius Clay (now Muhammad Ali) (C), gold; Zbigniew Pietrzykowski of Poland (R), silver; and Giulio Saraudi (Italy) and Anthony Madigan (Australia), joint bronzeOs vencedores das medalhas olímpicas de 1960 para o boxe dos meio-pesados ​​no pódio dos vencedores em Roma: Cassius Clay (agora Muhammad Ali) (C), o ouro; Zbigniew Pietrzykowski da Polónia (R), a prata; e Giulio Saraudi (Itália) e Anthony Madigan (Austrália), bronze conjunta. Foto: Getty Images.

Ninguém jamais como ele sobre um ringue, ninguém. Ali bailava, jogava, brincava, dava show de esquivas e técnica, sem precisar de força, só no jeito, desafiador e preciso. Era um colosso. Fez do boxe poesia.

Com Foremam, a maior luta de todos os tempos

Dizia, sem modéstias, que voava como borboleta e picava como abelha. Sim.

Ao lado de Pelé ( eram amigos, Pelé o reconhece como ídolo e herói), eleitos os maiores atletas do Século passado. Inigualáveis.

Com Fidel em Cuba

Ali se foi aos 74 anos. Um ser humano especial, uma maravilha.

Aos que sabem pouco dele recomendo que vejam o filme documentário “Quando éramos Reis”, premiado com Oscar e narrado pelo escritor Norman Mailler – tudo sobre a luta entre o Campeão e George Foreman, na África, talvez a maior luta de boxe de todos os tempos por todos os significados dela dentro e fora do ringue.

Entristecido. O balé de Ali me fez gostar de boxe. Era belo.

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