Havana, (Prensa Latina) Casa das Américas dedicaráUMA HOMENAGEM AO escritor colombiano Gabriel García Márquez como parte da agenda preparada hoje para a Feira Internacional do Livro de Havana (FIL), de 9 a 19 de fevereiro.
Durante todo o ano, essa instituição cultural cubana desenvolverá diferentes atividades para comemorar os 50 anos daPUBLICAÇÃO DE UMA das obras mais famosas do chamado boom latino-americano: Cem anos de solidão.
Com motivo da FIL, a jornada da quinta-feira 16 será para prestar homenagem ao autor colombiano, que teria chegado em 2017 aos 89 anos de idade.
No Jardim do Liceo Artístico e Literário de Havana, do Palácio do Marqués de Arcos, será inaugurada uma escultura realizada pelo artista cubano José Villa Soberón, peça doada pela Embaixada da Colômbia ao Escritório do Historiador da Cidade.
Depois, a Sala Che Guevara acolherá na parte da tarde uma homenagem a García Márquez, coordenada pelo Grupo Editorial Planeta e Casa das Américas, da qual participarão o embaixador da Colômbia em Havana, Gustavo Bell e o escritor cubano Leonardo Padura.
Também na quinta-feira haverá um painel dedicado à escritora estadunidense Margaret Randall por seus 80 anos, onde se apresentarão seus textos ‘Cambiar el mundo. Mis años en Cuba’ (Mudar o mundo. Meus anos em Cuba) e a antologia ‘Al pie del río amado. Cinco poetas cubanos’ (Ao pé do rio amado. Cinco poetas cubanos).
Antes disso, na sexta-feira 10, a Sala Manuel Galich servirá de palco para diversos painéis sobre literatura caribenha, o da manhã focado na produção em holandês e o da tarde sobre a diáspora da região antilhana no Canadá.
Além disso, se colocará à disposição do público o livro ‘Tell My Mother I Gone to Cuba: Stories of Early Twentieth-Century Migration from Barbados’ (Diga a minha mãe que fui a Cuba: Histórias do começo do século vinte de uma migração de Barbados), de Sharon Milagre Marshall.
Depois de um recesso no fim de semana, entre as atividades programadas para segunda-feira 13 estão marcados vários lancamentos de livros: ‘El primer Titón’ (O primeiro Titón), de Juan Antonio García Borrero; a ‘Antologia de poesia e prosa’, de Nicolás Guillén; e ‘Un pulso que golpea las Tinieblas. Una antología de poesía para resistentes’ (Um pulso que golpeia as Trevas. Uma *antología de poesia para resistentes).
No dia seguinte, acontece na Sala Che Guevara o painel ‘Armando Hart, um revolucionário de todos os tempos’, para falar da obra desse intelectual e político cubano a quem a FIL está dedicada. Além das habituais apresentações de livros co-editados pela Casa das Américas. Na quarta-feira 15, na Sala Manuel Galich, é a vez do volume ‘Juventud y espacio público en las Américas. I Taller Casa Tomada’ e do ensaio ‘Salvar el fuego. Notas sobre la nueva narrativa latinoamericana’. Também será lançado o romance ‘O homem que amava os cachorros’, de Padura (Aurelia Edições).
A programação da Casa das Américas para a Feira do Livro de Havana será encerrada no dia 17 de fevereiro com o lançamento de ‘Buena suerte viviendo. Mensajes a un poeta’ (Boa sorte vivendo. Mensagens a um poeta), edição em homenagem aos 85 anos de Roberto Fernández Retamar, diretor desse centro cultural.