Nessa faixa La pátria no se negocia, poderia se acrescentar ‘como se faz no Brasil’
Caracas, 17 dez (Prensa Latina) Os venezuelanos manifestaram neste sabado (17) seu apoio à Revolução Bolivariana com marchas e atos em todas as praças Simón Bolívar do país, em ocasião do 186 aniversário da morte do Libertador.
Porta-vozes populares e integrantes das missões sociais disseram que será uma expressão de apoio à Revolução Bolivariana ao se cumprir 33 anos do juramento realizado pelo comandante Hugo Chávez no estado Aragua por libertar e defender a pátria de Bolívar.
Ante os ataques da reacção interna e a agressão de sectores neoliberales externos contra o país, ‘vamos ir em massa a defender o legado de nosso eterno presidente Hugo Chávez e apoiar a convocação do presidente Nicolás Maduro para continuar construindo com força uma melhor pátria’, disse Niurka Cárdenas, porta-voz do movimento popular no estado Vargas.
A mobilização convocada pelo presidente Maduro partirá neste sábado desde quatro pontos de Caracas até a avenida Bolívar, onde o povo alçará sua voz em defesa da revolução, a paz, o direito à felicidade e a estabilidade do país.
Na marcha participarão os 29 movimentos sociais congregados no Congresso da Pátria, segundo anunciou o mandatário durante seu programa dominical Contacto com Maduro no domingo 11 de dezembro.
O ato de hoje esteve precedido por uma ofensiva governamental contra a guerra econômica e as tentativas de fazer colapsar o sistema financeiro do país que levou as autoridades a fechar fronteiras e sacar de circulação as notas de 100 bolívares, subtraídos por máfias internacionais em somas multimillonárias.
Esta ação diminuiu o comércio, mas mirou um forte golpe aos que lucram com as necessidades do povo, algo que recebeu o apoio da maioria da população que tem a esperança de que a medida do governo influa numa baixa nos preços dos produtos de primeira necessidade.
Ontem à noite o presidente Maduro informou da entrada em circulação das novas notas que integrarão a canasta monetária, algo que ocorrerá paulatinamente durante o mês de dezembro.
A semana foi marcada também pelas ações contra o país de governos neoliberais do Mercado Comum do Sul (Mercosul), que desconheceram a Venezuela como presidente pro-tempore desse fórum e que terminaram numa agressão contra a chanceler Delcy Rodríguez por parte de servidores públicos de corpos de segurança de Argentina.
‘Primeira vez na história que sucede um feito como este. Um pode ter as diferenças que sejam com qualquer Governo, mas os convênios internacionais e a ética devem estar acima de qualquer diferença’, disse nesta sexta-feira Madura ao condenar esta ação.
Maduro condecoró nesta sexta-feira à chanceler da República com a Ordem Libertadora em sua primeira classe.