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quinta-feira, 18 abril, 2024

Daily Mail remove artigo sobre EUA organizar ataque químico na Síria

O jornal britânico Daily Mail removeu do seu site um artigo intitulado “EUA apoiam plano para realizar ataque químico na Síria e culpar o regime de [Bashar] Assad”, publicado em 29 de janeiro de 2013.
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O autor do artigo, Luiz Boil, informa que o ataque químico, segundo o plano dos EUA, deveria servir de pretexto para que a coalizão internacional intensificasse as ações militares na Síria.

“As mensagens de correio eletrônico – que se tornaram públicas – supostamente provam que a Casa Branca aprovou a realização de um ataque químico na Síria do qual se poderia culpar o regime de Assad por sua organização, intensificando assim as ações militares da coalizão internacional no país devastado”, diz o artigo.

Foi referido que “o relatório publicado inclui a correspondência entre dois altos funcionários da empresa Britam Defence, baseada na Grã-Bretanha, que falam sobre um esquema ‘autorizado por Washington’, segundo o qual o Catar financiaria a utilização de armas químicas pelos rebeldes na Síria”, revela o artigo.

O autor da publicação aponta que a correspondência foi tornada pública por um hacker malaio que também obteve acesso, através do servidor não protegido da empresa, a cópias dos CV e passaportes dos chefes dessa empresa.

Mais cedo, o representante oficial do Ministério da Defesa russo, Igor Konachenkov, afirmou que o ataque de mísseis de cruzeiro norte-americanos contra a base aérea síria estava sendo preparado com antecedência. Segundo ele, “para preparar um ataque desses é necessário realizar um complexo de medidas ligadas a reconhecimento, planejamento e preparação completa dos mísseis para lançamento”.

Assim, ele destacou que “Washington tomou a decisão de realizar ataques com mísseis contra a Síria com grande antecedência” e, em sua opinião, “os eventos na base de Shayrat foram um pretexto formal” e quanto à força militar – ela “foi demonstrada apenas por razões de política interna”.

Os Estados Unidos lançaram pelo menos 59 mísseis de cruzeiro na noite desta quinta-feira contra um aeródromo sírio próximo da cidade de Homs. O ataque seria uma resposta de Trump às denúncias de uso de armas químicas proibidas pelo governo sírio, responsável pela morte de 100 pessoas na terça-feira.

Fonte: Sputnik

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