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sexta-feira, 29 março, 2024

Defesa russa: ‘Vídeo sobre suposto ataque químico em Douma foi filmado em hospital’

© AP Photo / Salve as crianças

Hoje (13), o porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, disse durante uma coletiva da entidade que a Rússia dispõe de “inúmeras provas” de que o suposto “ataque” em Ghouta Oriental em 7 de abril foi uma provocação previamente planejada por especialistas.

“O Ministério da Defesa da Rússia dispõe de inúmeras provas que, em 7 de abril, em Douma foi realizada uma provocação planejada precisamente com o fim de confundir a comunidade internacional. Seu objetivo real está claro para todos — fazer com que os EUA efetuem ataques de mísseis contra a Síria”, manifestou Konashenkov.

Além disso, o representante oficial comunicou que a entidade “tem provas do envolvimento direto do Reino Unido” na respectiva provocação. O porta-voz assinalou que contra os representantes da organização Capacetes Brancos tem sido efetuada uma pressão enorme por parte das autoridades britânicas.

“Hoje em dia, a entidade militar russa também dispõe de outras evidências que provam o envolvimento direto do Reino Unido nesta provocação em Ghouta Oriental”, comunicou.

Ademais, Konashenkov assegurou que as autoridades russas conseguiram achar os participantes da gravação que capta as “consequências do ataque químico” e falar com eles.

Os últimos comunicaram que a maioria deles é formada em medicina e que nenhum dos “afetados” mostrados no vídeo tinha na verdade sintomas reais de uma intoxicação química.O alto responsável observou que os EUA e outros países ocidentais não param com as “acusações gratuitas e infundadas” contra o “governo legítimo da Síria” de suposto uso de armas químicas contra a população civil. Contudo, passada quase uma semana, nenhum destes países chegou a providenciar a mínima prova do acontecido.

Além disso, o militar russo apreciou a chegada do grupo de especialistas da OPAQ ao local e expressou a esperança de que a “postura responsável da OPAQ permita reduzir o grau de tensão na região e deste modo manter a paz frágil que se estabeleceu na Síria”.

Em resumo, Konashenkov informou que mais de metade dos residentes deslocados já regressaram a Ghouta Oriental — trata-se de 63 mil pessoas — enquanto o governo sírio está trabalhando para restaurar as infraestruturas desmoronadas.

“Ghouta Oriental, deste modo, já não é um ‘buraco negro’ em que ninguém pode entrar, mas um subúrbio da capital que está voltando à vida civil”, expressou.

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