Brasil 247
“O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, acredita que o Brasil atrasou seu desenvolvimento ao procurar fazer negócios com a China, a Europa e a América Latina, e abandonando os Estados Unidos como principal parceiro comercial. A declaração, dada em aula magna no Instituto Rio Branco, onde estudam aspirantes à carreira diplomática, mostra a dimensão da pretendida guinada que o presidente Jair Bolsonaro pretende imprimir à política externa do País”, afirma o diário.
O Estado de S.Paulo afirma ainda que a estratégia anunciada pelo ministro das relações exteriores em sua aula magna é uma mensagem “messiânica”, porquanto “a nova política externa brasileira, conforme relatado pelo chanceler Araújo, mistura interesses comerciais com motivações de caráter explicitamente religioso. É como se o Brasil estivesse destinado pela ‘providência divina’ a se vincular aos Estados Unidos, pois esta seria a condição indispensável para seu desenvolvimento”.