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sexta-feira, 26 abril, 2024

EUA aprofunda cerco financeiro contra a Venezuela

Governo bolivariano repudia reunião convocada pelos EUA para aprofundar cerco financeiro

Caracas, 15 Oct. AVN

O governo bolivariano repudiou neste sábado o encontro dos ministros das finanças de 14 países, que foi convocado pelo secretário dos Estados Unidos, Steven Terner Mnuchin, para aprofundar o cerco financeiro contra a Venezuela.

A reunião aconteceu no âmbito da reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Bali, na Indonésia.

“A Venezuela denuncia a realização de uma insólita reunião em que participaram ministros de finanças de um grupo de países convocados e dirigidos pelo Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, com o fim de aumentar a agressão financeira contra o povo venezuelano”, denunciou o chanceler Jorge Arreaza na rede social Twitter.

O Ministério do Poder Popular para Relações Exteriores divulgou um comunicado para rechaçar a reunião que se apresenta como uma aberta “conspiração internacional”.

Veja abaixo o texto na íntegra:

O Governo da República Bolivariana da Venezuela denuncia e condena a realização de uma insólita reunião realizada em Bali, à margem do encontro do FMI, em que participaram os ministros das finanças da Alemanha, Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, França, Guiana, Itália, Japão, México, Panamá, Paraguai e Reino Unido, convocados e dirigidos pelo Secretário do Tesouro dos Estados Unidos, com o fim de aumentar a agressão diplomática e financeira contra o Povo venezuelano.

Com este tipo de ações de aberta conspiração internacional, o governo estadunidense continua dando demonstrações de sua obsessão desmedida e desumana contra a Venezuela, sem reparar no dano que ocasiona para a maioria da população venezuelana através do criminoso bloqueio financeiro, ao que pretende somar outros governos que vergonhosamente se subordinam.

O Povo e Governo da República Bolivariana da Venezuela se mantêm firmes em defesa de sua soberania política e integral e no desenvolvimento do Plano de Recuperação Econômica, Crescimento e Prosperidade, sob a premissa fundamental que reserva seus recursos naturais para o bem-estar dos venezuelanos e venezuelanas e não para alimentar os sistemas capitalistas neocoloniais como ocorreu durante décadas, antes da chegada ao poder da Revolução Bolivariana.

A elite governante dos Estados Unidos e seu pequeno grupo de países satélites, ficarão isolados em seu empenho por destruir a economia venezulana, enquanto a Venezuela diversifica suas relações econômicas e financeiras com as mais importantes potências consolidadas e emergentes, comprometidas com o benefício mútuo e a paz, desenvolvendo mercados alternativos e promovendo a criação de uma ordem mundial equilibrada e multipolar.

Caracas, 13 de outubro de 2018

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