Caracas, (Prensa Latina) O ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, afirmou nesta quarta (20) que a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) está disposta a defender a dignidade nacional e jamais aceitará ordens de potências estrangeiras.
Assim mesmo, denunciou como a Casa Branca e a oposição põem os efetivos militares venezuelanos no centro do debate.
‘Sobre todas as luzes não é conveniente, toda vez que as diferenças políticas internas da Venezuela devem ser resolvidas mediante os mecanismos estabelecidos na Constituição, e em nenhum caso pela via da força’, resenha o texto.
Diante das novas declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o titular das forças miliares recusou como Washington pretende ver o projeto socialista como inimigo, e obriga o mundo a pensar como eles.
Padrino qualificou as palavras de Trump como um ato de extrema soberba e terrível insensatez, ao evidenciar um desmedido afã de intervir militarmente na nação sul americana.
‘Neste sentido é imperativo reiterar diante do mundo, que estamos na presença de uma escalada com o método da guerra híbrida, para asfixiar a economia ao impor um bloqueio econômico e financeiro, com o qual se persegue gerar ingobernabilidade, caos e anarquía’, sentenciou o ministro.
Igualmente, Padrino manifestou que resulta insólita como as autoridades norte-americanas violam as normas elementares do direito internacional, e com isso aspiram dar ordens nos militares venezuelanos, ao promover um confronto interno e o desconhecimento da Constituição.
A respeito, o militar assegurou que o chefe da Casa Branca ignora o caráter eminentemente bolivariano, antiimperialista e profissional da FANB, e destacou como há várias décadas o componente armado é garantia da democracia, estritamente apegada à carta magna e as leis da República.
‘A FANB jamais aceitará ordens de nenhum governo ou potência estrangeira, nem de autoridade alguma que não provenha da decisão soberana do povo, e permanecerá fazer o alerta ao longo das fronteiras, como o ordenou nosso comandante em chefe, para evitar qualquer violação da integridade nacional’, destaca o documento.
Padrino argumentou que ‘as ameaças, a chantagem e a coerção, não fragmentaram nossa unidade e fortaleza moral, pois não somos mercenários que se vendem ao melhor posto; somos os dignos herdeiros de Simón Bolívar, Ezequiel Zamora e Hugo Chávez’.