Beirute, (Prensa Latina) O governo do Líbano protestou neste sabado (12) pela violação israelense de seu espaço aéreo desde o qual atacou posições da Síria.
Bassil instruiu à missão de seu país para condenar a invasão israelense de vários pontos disputados na fronteira com motivo da construção de um muro divisório entre os dois Estados.
‘Temos registrado as medidas exatas das brechas até os centímetros’ e há lugares onde o exército de Tel Aviv colocou blocos de concreto em território libanês, precisa uma nota difundida em meios digitais.
Nesta quinta-feira, os militares israelenses plantaram 25 blocos de concreto cerca do assentamento de Miskaf Aam, em frente à cidade libanesa de Adaisseh, seis dos quais se localizam em zonas em disputa, e em resposta, o exército libanês adotou posições combativas.
Ao longo de ontem, sexta-feira, escutaram-se a maquinarias israelenses trabalhar nessas áreas, ainda que depois retiraram-se, pese ao qual o nível de tensão chegou a uma possibilidade de confronto.
A ambos lados da fronteira teve posicionamento de armamento com um tanque por Israel e o sobrevoo de um dron, enquanto tropas libanesas ocuparam pontos finque de defesa e as Forças de Paz da ONU no Líbano (FPNUL) estacionaram veículos e soldados.
O exército libanês foi a uma equipe topográfico para marcar os pontos exatos onde o projeto israelense violou a fronteira, ao mesmo tempo em que técnicos da Fpnul verificavam com mapas se teve uma invasão de território.
Segundo o porta-voz do contingente da ONU, Andrea Tenenti, as operações israelenses não acarretaram violação da soberania libanesa, apesar de que, disse, os capacetes azuis mantêm contato com todas as partes para assegurar que não ocorra um confronto armado.
Ainda assim, a chancelaria libanesa denunciou que o muro levantado por Israel infringe o estabelecido pela Resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, e também recusou acusações de Tel Aviv contra o Hezbollah, à qual acusa de construir túneis trans-fronteiriços.
Anteriormente, o Conselho Superior de Defesa do Líbano declarou que estimava um ataque contra o país as ações israelenses na fronteira sul e outra violação do artigo cinco correspondentes ao ordeno da ONU.
Esse parágrafo da resolução 1701, emitida ao termo em 2006 de um conflito bélico entre Israel e o Líbano, dispõe que a entidade sionista deve respeitar a integridade, soberania e independência da nação dos cedros.