Buenos Aires, 8 set (Prensa Latina) Jornalistas, juristas e empresários partidários do governo de Mauricio Macri lançaram hoje uma nova cruzada pública contra a ex-presidenta Cristina Fernández em outra tentativa para ressuscitar a denúncia de esconder.
Os referentes identificados com o executivo publicaram nesta quinta-feira um anúncio nos diários Clarín, A Nação e A Imprensa para reclamar a destituição do juiz federal Daniel Rafecas, que desestimou pela segunda vez a imputação que fizesse em janeiro de 2015 o finado fiscal Alberto Nisman.
Nessa denúncia, o .juiz acusou à ex mandatária, seu chanceler e outras pessoas de pactuar um Memorando de Entendimento com o Irã para encobrir os que explodiram em 1994 da Associação Judia AMIA.
Inclusive, no pronunciamiento os assinantes alegam que essa denúncia conduziu ao suposto assassinato de Nisman, que apareceu morto em seu apartamento do luxuoso bairro de Porto Madero.
Em seu momento, a presidenta Cristina Fernández em umas de suas reflexões sobre a morte do promotor escreveu que utilizaram Nisman e o precisavam morto no que se via seria uma campanha para a acabar politicamente com seu projeto nacional popular.
O magistrado desfez em 2015 por falta de provas e incongruências a denúncia de Nisman quando a retomaram vários promotores, os mesmos que hoje acusam à ex presidenta em outras causas.
Rafecas voltou a recusar recentemente a abertura do expediente por suposto de encobrir sob os mesmos argumentos depois que o pedisse a Delegação Argentina de Associações Israelitas.
O magistrado sustentou uma vez mais sua decisão e realçou nesse momento que é bastante difícil que possa ser comovido porque a seus argumentos em fevereiro de 2015 lhe somaram os ditames da Câmara Federal e a de Cassação que ratificaram essa decisão
Com a ansiada destituição de Rafecas o que em realidade desejam os febris adversários da ex-mandatária é sacar do meio a Rafecas que representa para eles um obstáculos em tentar somar uma causa mais contra Cristina Fernández em sua ofensiva pela destruir política e publicamente, resumiu o economista e analista político Oscar Natalich.
A intenção anterior é levar ao cárcere, dimensionou o diretor do Centro de Investigações Econômicas e Sociais.