Porto Rico pretende combater a fome infantil

O organismo, que estará adscrito ao Escritório da Primeira Dama, terá como propósito desenvolver um plano estratégico de educação e comunicações para reduzir a quantidade de crianças e jovens que padecem fome em Porto Rico, que se acha sob a dominação colonial dos Estados Unidos há 119 anos.

‘Será responsabilidade do Conselho garantir que mais crianças e jovens tenham acesso a alimentos saudáveis em onde vivem, aprendem e se recreiam’, estabeleceu o mandatário.

O Conselho para Erradicar a Fome Infantil e Juvenil em Porto Rico estará integrado pelos ministros de Educação, Saúde, da Família, Agricultura, além do diretor do Escritório da Primeira Dama, e um representante de uma organização não governamental.

‘É importante que nossas crianças e jovens tenham uma alimentação adequada, já que é um fator essencial no rendimento escolar’, disse a primeira dama, Beatriz Rosselló.

Agregou que para realizar as atividades diárias, o estudante precisa ter merendas acessíveis para seu desenvolvimento físico e intelectual.

A falta de uma alimentação nutritiva tem repercussão no rendimento do estudante quanto à memória, a criatividade e a atenção ao experimentar sonho e cansaço durante as classes, agregou.

A esposa do governante boricua sustentou que para nós é importante a assinatura e implementação desta ordem executiva que será de grande benefício para nossas crianças e jovens, porque não queremos que passem fome.

Segundo um estudo da iniciativa estadunidense Share Our Strength (Compartilha nossa força), 90% das crianças no sistema de educação são escolhidas para fazer parte de programas de nutrição escoar, em que obtenham alimentos grátis ou a preço reduzido.

Entre os anos fiscais 2015 e 2016, produziu-se uma diminuição de 6,0% de participação do estudante em programas nutricionais em que lhes provê almoço.

Segundo dados recentes, Porto Rico encontra-se na posição 50 na jurisdição dos Estados Unidos em termos da percentagem de crianças e jovens que participam de programas nutricionais escolares de café da manhã e almoço em suas respectivas instituições escoar.

Na atualidade, determinou o Departamento de Agricultura de Estados Unidos, só 43% dos estudantes de baixos recursos econômicos que almoça como parte de programas nutricionais também consome café da manhã.

As estatísticas evidenciam que para que essa percentagem se incremente a 70%, é necessário integrar a este tipo de programas a 51 mil 129 estudantes, o que deve estimular o recém criado Conselho, mediante a identificação daquelas entidades idôneas que contribuam com a iniciativa.