Prefeito de Caracas pede o diálogo político na Venezuela

Caracas,  (Prensa Latina) O Prefeito desta cidade capital da Venezuela, Jorge Rodríguez, fez um chamado à Mesa da Unidade Democrática (MUD) a começar um diálogo sem condições, com o objetivo de alcançar a situação que o país precisa hoje para avançar.

Rodríguez criticou a maneira como a MUD (coalizão de partidos opositores) atua e a direita de maneira geral, que se nega a estabelecer uma agenda de conversas e está disposta a utilizar a força frente a cada derrota política, desde a vitória da própria Revolução Bolivariana.

A oposição se caracterizou por sua retórica e violência e incorre em eventos que causaram dor e angústia, como as Guarimbas (ações violentas, desestabilizadoras e conspirativas da oposição) em 2014 e os mortos de abril de 2013, ilustrou.

Assim, durante a emissão 32 de seu programa Política no divã, transmitido por Venezuelana de Televisão, destacou a ideia da mensagem que enviou ontem pela rede social Twitter.

Respaldamos novo chamado ao diálogo feito pelo presidente Nicolás Maduro. Instamos a que a MUD se incorpore sem condições e pela paz, escreveu em sua conta @jorgerpsuv.

Para o também membro da Direção Nacional do Partido Socialista Unido da Venezuela, o ódio promovido pela direita entre pequenos grupos fascistas é o principal obstáculo pelo qual a oposição se nega a atender a proposta do Governo.

Maduro continua convocando ao diálogo, apesar de que Henry Ramos Allup (presidente do Parlamento, de maioria opositora) continua com a intenção de anular o governo nacional, afirmou.

Por outra parte, informou que foram abertos 856 processos perante a promotoria em relação a irregularidades durante a coleta de assinaturas da MUD, para iniciar um referendo revocatório contra o presidente constitucional do país.

Não é normal que apareça uma pessoa de 135 anos assinando, não é normal que hajam 10.995 falecidos nas listas e não é normal que enganem as pessoas dizendo que por essas assinaturas receberiam sacolas de alimentos distribuídas pelos Comitês Locais de Abastecimento e Produção (CLAP).

Os CLAP são uma organização encarregada de distribuir em todo o país produtos regulados de primeira necessidade e até a data se constituíram 18 mil, cujo propósito é atender a mais de 2,7 milhões de famílias venezuelanas, sem nenhum critério discriminatório.