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terça-feira, 16 abril, 2024

Rússia, China e Índia estão criando um mundo multipolar que incomoda neoconservadores

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A reunião dos ministros das Relações Exteriores da Rússia, Índia e China em Moscou sugere progressiva aproximação entre os três países. No entanto, esta união parece agitar neoconservadores americanos e japoneses, de acordo com o ex-diplomata chinês Wang Yusheng.

No entanto, de acordo com o diplomata, citado pela publicação online Global Times, esses receieos são anormais e sem fundamento, porque, na realidade, a parceria estratégica de Moscou, Nova Deli e Pequim só vai beneficiar o mundo multipolar.A parceria estratégica entre estes três países veio à tona em 1998 pelo então primeiro-ministro russo, Yevgeny Primakov. No entanto, muitos não compartilharam seu ponto de vista, considerando-o impossível e não lhe dando muita importância.

No entanto, sua idéia desempenhou um papel bastante importante e, gradualmente, de reunião e reunião, esses laços têm evoluído e se expandido.

Por muitos anos, o mundo inteiro olhou favoravelmente para a parceria entre a Rússia, Índia e a China, o que reforça um sistema multipolar e contribui para a estabilidade na região e em todo o mundo, relatou o Global Times.

A publicação ainda destaca que a Rússia, Índia e China são os maiores países do mundo em termos de população e PIB, notando que a Rússia herdou o poder da União Soviética e não perdeu seu status de superpotência.A Índia, tradicionalmente, prefere não aderir a quaisquer alianças e a China adere à independência na diplomacia com ambos os países avançando a um ritmo impressionante no crescimento econômico.

“Por isso, todos os três países têm uma credibilidade bastante alta no cenário mundial e é bastante óbvio que eles estão fazendo uma contribuição importante para o mundo multipolar”, diz o diplomata.

Todos estes fatores são um motivo de preocupação para os Estados Unidos. Estes países estariam em uma “encruzilhada estratégica” para os EUA.

Wang Yusheng ainda observa que a China pode resistir à “americanização”; a Rússia, cujo presidente não seguiu os passos de seus antecessores e não vai em direção ao ocidente; e até mesmo a Índia, que, para os EUA e Japão, seria um membro ideal na “OTAN asiática”, mas não quis tornar-se parte do bloco.

“Se os EUA jogassem de lado seus pontos de vista da Guerra Fria, iriam perceber que Moscou, Nova Deli e China estão prosseguindo a sua cooperação em conformidade com o apelo da nova época. Esta é uma relação muito positiva e saudável, que é benéfica para o desenvolvimento de todo o mundo”, disse Yusheng.

“Se todos estes neoconservadores estão tão preocupados com a felicidade da humanidade, por que não eles mesmo não tentam se juntar a essas fileiras?”, concluiu o diplomata.

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