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sexta-feira, 29 março, 2024

Síria rechaça opção de transição política proposta pelo Ocidente

 

Damasco, (Prensa Latina) Síria reafirmou nesta quarta-feira (04) o rechaço à proposta de alguns países ocidentais e de organizações internacionais para empreender um período de transição governamental neste país árabe.

O vice-ministro de Relações Exteriores, Faysal Mikdad, explicou que esta ideia parte de potências ocidentais e de alguns países da região, supostamente para pôr fim ao conflito bélico iniciado em 2011, destaca o site da emissora de televisão libanesa Al-Mayadeen. “Estamos falando de um diálogo nacional e de um governo de ampla base, como também de um processo constitucional, mas não há nenhuma conversa sobre um período de transição na Síria”, sublinhou Mikdad.

A proposta de estabelecer um período de “transição política” na Síria é defendida pelos governos dos Estados Unidos, França, Reino Unido, Turquia e algumas monarquias do golfo Pérsico, como Arábia Saudita e Catar, que pretendem tirar do poder o presidente Bashar Al-Assad.

Em contraposição a essa iniciativa Irã, Rússia e outras nações insistem que não poderá ser alcançado nenhum acordo político que ponha fim à crise síria, sem a participação de Al-Assad.

As declarações de Mikdad foram uma resposta às recentes discussões sustentadas em Viena, entre representantes da ONU, Rússia, Estados Unidos, Irã, França, Reino Unido, Alemanha, Arábia Saudita, Turquia, China, Egito, Iraque, Emirados Árabes Unidos, Líbano, Omã e Catar.

Estes 15 países que se reuniram na capital austríaca nos últimos dias de outubro, estão envolvidos em buscar novas opções políticas que ponham fim a mais de quatro anos de guerra no Levante.

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