Venezuela emitirá decreto em rejeição a declaração do Grupo de Lima

Em declarações à imprensa o chefe de Estado assegurou que a entidade plenipotenciária ‘tomará decisões muito contundentes sobre o tema do Cartaz de Lima e as manifestações realizadas pelos governos que integram a coalizão sobre a soberania do mar territorial venezuelano’.

Nesse sentido, Maduro qualificou de ‘indignante’ a declaração onde 13 dos 14 países que integram a aliança de direita decidiram não reconhecer o novo mandato do chefe de Estado, e o chamaram de forma ingerencista a declinar ante a Assembléia Nacional, em desacato, para estabelecer um Governo transitório.

‘Todos os pontos da declaração de Lima são indignantes. Como podem pretender governos estrangeiros dar ordens a Venezuela?’, perguntou-se o presidente, ao mesmo tempo em que assegurou que a Venezuela não recebe mandatos de autoridades estrangeiras.

Diante das ações intervencionistas o presidente, que será juramentado pelo Tribunal Supremo de Justiça para o período constitucional 2019-2025,chamou o povo venezuelano a defender os destinos da pátria, como o fizeram nas eleições presidenciais de 20 de maio de 2018.