Em declarações divulgadas hoje pela imprensa local, o servidor público disse que desde a independência em 1980 o Zimbabwe sozinho tem produzido 17 toneladas por ano, o que representa pelo menos de 600 toneladas nestes 38 anos.
Precisou que a produção de ouro teve seu pico em 1999 com 27,1 toneladas, mas caiu para 3,5 toneladas em 2008, no meio da crise econômica que vive esta país desde começo de século.
Na consideração de Mangudya, Zimbabwe pode impulsionar esta exploração em um curto tempo e emular com a Tanzânia, que produz 50 toneladas anuais… ‘temos o potencial de atingir 100 toneladas a cada ano e isso significaria o rendimento ao país de quatro bilhões de dólares, ao preço de 40 mil dólares por tonelada’.
O governador assinalou que Zimbabwe conta com ativos de qualidade que precisa explorar para orientar a economia para a exportação e incrementar as reservas de divisas que permitam uma transformação total da nação.
Destacou que o governo é proprietário da Corporação de Desenvolvimento Mineiro, que inclui
as melhores minas do país e só lhe falta as fazer produzir.
Entre essas instalações o servidor público citou as de Sabi e Jena, que tem capacidade de produzir 450 toneladas de ouro/ferro por dia e a de Elvington, que costumava produzir 45 kilogramos mensalmente.
Mangudya informou que nos primeiros sete meses de 2018 a produção de ouro no Zimbabwe cresceu 72 por cento e chegou a 20,8 toneladas, das 12,1 toneladas do passado ano em igual período, o que permitiu ao país ingressar por esse conceito com 850 milhões de dólares.